É comum ouvir o governo e os candidatos a prefeito agora em época de eleição falar em inclusão digital esse termo é tão usado que já virou um jargão.Mas afinal o que é inclusão digital? será que é por nas escolas ou numa comunidade laboratórios informatizado, no qual as pessoas vão adquirir as habilidades básicas que supostamente vai dar oportunidades no mercado de trabalho?
Na perspectiva econômica estar incluído significa ser consumidor, ou seja, é ser apenas usuários dos serviços oferecidos pela novas tecnologias, é dar acesso e treinamento com aulas direcionadas ao programa da Microsoft para poder reforçar e expandir o mesmo. E é exatamente isto que vem ocorrendo com os excluídos digital, alfabetizão estes ensinando o bê-á-bá tecnólogico/a manipulação de símbolos, sem ao menos se preocupar com formação cidadãos críticos e conscientes da realidade, dando espaço assim a uma legião de analfabetos funcionais.
Logo, somente colocar computadores na mão das pessoas ou vendê–lo a um preço menor não é, definitivamente, inclusão digital, incluir digitalmente pessoas é ensiná–las a utilizá–lo em benefício próprio e coletivo, dando o acesso, ensinando como aplicar, transformar o modelo, interferir, organizar sua vida através das tecnologias,proporcionando uma vivência e educação na cibercultura dando assim condições de articulaçao entre os sujeitos, favorecendo a inteligência coletiva e consequentemente o enriquecimento mútuo. Mas porque o governo não faz isso? É simples, porque pra eles não é interessante ter cidadãos educados em todos os sentidos, porque senão o sistema cai e assim eles não vão ter como fazer políticas de inclusão já que os próprios excluem.
Um comentário:
Boas reflexões Fabiana!
Agora, onde estão as reflexões dos demais temas trabalhados em aula?
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